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09/03 DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Passadas as comemorações do Dia Internacional da Mulher, elas estão sendo tratadas com respeito?


Ontem celebramos o Dia Internacional da Mulher. Vimos muitas manifestações de carinho e reconhecimento, todas justas e as mulheres precisam desta homenagem. Mas passado o dia de festa, como é este reconhecimento? Como os parceiros das mulheres com lúpus as apoiam? Como a sociedade suporta estas mulheres?



Estima-se que somente no Estado do Rio de Janeiro, existam 10.000 com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Deste total 90% são mulheres. Os motivos pelo qual o lúpus afeta mais mulheres que homens ainda é desconhecido, mas sabe-se que a doença é mais comum no meio feminino de 15 a 44 anos ou durante os anos em que podem ter filhos. O lúpus aumenta o risco de outros problemas de saúde e uma possível antecipação de problemas típicos das mulheres, como a osteoporose em comparação com as mulheres que não têm lúpus.


Pesquisas indicam que 70% das mulheres que sofrem de doenças crônicas e câncer são abandonadas pelos seus parceiros. Deformações físicas, amputações são os motivos mais comuns. Apoiar estas pacientes e ajuda-las no processo é fundamental para ajudar essas mulheres a se reerguerem. A falta de suporte das pessoas no entorno é um dos principais motivos que levam ao mais frequente transtorno psiquiátrico que acomete as pacientes: a depressão. Segundo estudo do Centro de Referência da Saúde da Mulher e do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), a depressão ocorre em até 29% dos casos e está associada a um pior prognóstico.


Mas as mulheres não precisam estar fadadas a depressão, ou outros distúrbios. Redes de apoio são fundamentais para ajudar estas mulheres. Cada vez mais cresce o número de associações e grupos voltados ao suporte de pacientes. Se você sofre da doença peça ajuda, você não está sozinha. Muitas pessoas estão dispostas a ajuda-la. Se você é um cuidados, entenda a doença e veja como pode ajudar melhor as pacientes. Viver com lúpus não é fácil, principalmente para pacientes que dependem do serviço público de saúde, mas existem muitos casos de superação. A doença não tem cura mas pode ser estabilizada.

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